- "O tempo presente e o tempo passado
- Estão ambos talvez presentes no tempo futuro,
- E o tempo futuro contido no tempo passado.
- Se todo o tempo é eternamente presente
- Todo o tempo é irredimível.
- O que podia ter sido é uma abstração
- Permanecendo possibilidade perpétua
- Apenas num mundo de especulação.
- O que podia ter sido e o que foi
- Tendem para um só fim, que é sempre presente.
- Ecoam passos na memória
- Ao longo do corredor que não seguimos
- Em direção à porta que nunca abrimos..."
- Com diálogos poéticos e citações com pitadas de humor, a Idade da Ameixa revela a personalidade de nove mulheres de gerações distintas. Um pé de ameixa na casa onde a avó produz um vinho feito da fruta, acaba se transformando no elemento central para as definições da vida delas: a morte se relaciona com as ameixas apodrecidas e a juventude com as maduras, que aos poucos perdem a sua forma perfeita. "Que idade deve ter uma ameixa para ser vinho ou vinagre?" O texto inicial é narrado pelo diretor Guilherme Leme. O cenário, criado pelo conceituado artista plástico Fernando Velloso, foi feito de madeira de construção e é cercado por um espelho d`água. O figurino foi trabalhado em tecidos rústicos por Teresa Bruzzi e Alexandre Rousset. Pedro Pederneiras, do Grupo Corpo, assina a iluminação. Orlando Orube, assistente de direção, traduziu o texto de Arístides Vargas. O músico mineiro Ladstom do Nascimento criou a trilha sonora original, que passeia entre a música latina e a regional brasileira. A preparação corporal foi elaborada por Dudude Herrmann e Heloisa Domingues. A Idade da Ameixa é um espetáculo intimista, para um público que deseja ser surpreendido com um texto que traz uma discussão poética sobre o tempo.
5 de março de 2010
A idade da Ameixa----Muito Bom----
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário