26 de fevereiro de 2010

Blues Da Piedade


(Cazuza e Frejat)

Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já crescem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que estão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade...
Trabalho feito no: Xsane Image scanning program

Uma das minhas paixões: FRIDA KAHLO

Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos contraiu poliomelite, o que à deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Ela sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama.Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido Diego Rivera.

A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor
de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.

Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade". Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida". Talvez Frida não suportasse mais.


Toda imagem fotográfica constitui um ícone elementar da realidade que nos rodeia, com maior ênfase até do que uma pintura. Desde o início da fotografia - 1839, discute-se, por exemplo, a sua função artística. Como pode chegar a ser arte uma imagem tomada de uma máquina em uma forma tão objetiva?

Naqueles anos a imagem fotográfica era considerada somente um espelho da realidade, e é por isso que ao longo da história da fotografia existiram imagens que causararam toda série de fortes reações e sentimentos.

Conhecida como Vulture(O Urubu), esta fotografia ao lado tirada na região de Ayod (uma pequena aldeia em Suam), correu o mundo inteiro, todos conhecem, mas poucos sabem a sua história. Entre o compromisso e o registro, em 1994, o genial fotógrafo sudanês Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzer de fotografia com ela.
A figura esquelética de uma pequena menina, totalmente desnutrida, recostando-se sobre a terra, esgotada pela fome, e a ponto de morrer, enquanto num segundo plano, a figura negra expectante de um abutre se encontra espreitando e esperando o momento preciso da morte da garota.
Ao receber o prêmio, Carter declarou que sentia-se aborrecido com aquela fotografia:

- "É a foto mais importante de minha carreira mas não estou orgulhoso dela, não quero nem vê-la. Odeio-a. Ainda estou arrependido de não ter ajudado à menina..."

Quatro meses depois, acabrunhado pela culpa e conduzido por uma forte dependência às drogas, Kevin Carter suicidou-se.

© Foto de Oded Balilty. Judia tenta sozinha conter o exército israelense
que expulsava colonos ilegais da Cisjordânia, 2007.


O fotojornalista Oded Balilty registrou a incrível cena de uma judia, que sozinha tentou conter o exército israelense que expulsava colonos ilegais da Cisjordânia. A foto foi vencedora do Prêmio World Press Photo e do Prêmio Pulitzer.

25 de fevereiro de 2010

Quadros famosos



Atividade de arte, feita no OpenOffice.org Impress

Fome, miséria (do mundo e do nosso ser humano) e a hipocrisia












Trabalho feito no OpenOffice.org Impress

Não preciso acrescentar nem um comentário as imagens são mais que suficientes...

Historia em quadrinhos...