12 de março de 2010

A Dama do Apocalipse


Elis Regina

Composição: Nathan Marques / Crispim Del Cistia
Branco por cima e o negro de um sorriso herói
Trancam-me a mente e eu nego o quanto a dor destrói
Rasgam-me o sonho e o mal me põe na vida

E a vida me faz sem medo
Nos diademas, pragas, anjos de neon
Nos holocaustos trompas, flexas, megatrons
Rasgam-me a terra e o fogo traz a vida

E a vida não traz segredo
Fecha-se o ar e o sol se nega, nega-se o pão e a paz
E o amor me cega

Sete rajadas correm, somem
E uma mulher

Se entrega e se impõe ardente
Constante, serpente, vulgar
Rasga-se o sonho e o corpo sente a dor crescer
Abre-se a mente e o cego vê a luz nascer
Trava-se a guerra e o fogo faz a vida

11 de março de 2010

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis!"

 


Screen Toaster


Tivemos uma aula com a professora Eliandra que nos propôs ferramentas para elaborar aulas de formas diferentes e divertidas.

Planejamento de aula:
Tíulo: Explorando o GIMP
Recurso Utilizado: Efeito de fotocópia
Objetivo: Ensinar as crianças a modificar as suas fotos, com as ferramentas oferecidas pelo GIMP.

5 de março de 2010

A idade da Ameixa----Muito Bom----

  • "O tempo presente e o tempo passado
  • Estão ambos talvez presentes no tempo futuro,
  • E o tempo futuro contido no tempo passado.
  • Se todo o tempo é eternamente presente
  • Todo o tempo é irredimível.
  • O que podia ter sido é uma abstração
  • Permanecendo possibilidade perpétua
  • Apenas num mundo de especulação.
  • O que podia ter sido e o que foi
  • Tendem para um só fim, que é sempre presente.
  • Ecoam passos na memória
  • Ao longo do corredor que não seguimos
  • Em direção à porta que nunca abrimos..." 
  •   
  •  Com diálogos poéticos e citações com pitadas de humor, a Idade da Ameixa revela a personalidade de nove mulheres de gerações distintas. Um pé de ameixa na casa onde a avó produz um vinho feito da fruta, acaba se transformando no elemento central para as definições da vida delas: a morte se relaciona com as ameixas apodrecidas e a juventude com as maduras, que aos poucos perdem a sua forma perfeita. "Que idade deve ter uma ameixa para ser vinho ou vinagre?" O texto inicial é narrado pelo diretor Guilherme Leme. O cenário, criado pelo conceituado artista plástico Fernando Velloso, foi feito de madeira de construção e é cercado por um espelho d`água. O figurino foi trabalhado em tecidos rústicos por Teresa Bruzzi e Alexandre Rousset. Pedro Pederneiras, do Grupo Corpo, assina a iluminação. Orlando Orube, assistente de direção, traduziu o texto de Arístides Vargas. O músico mineiro Ladstom do Nascimento criou a trilha sonora original, que passeia entre a música latina e a regional brasileira. A preparação corporal foi elaborada por Dudude Herrmann e Heloisa Domingues. A Idade da Ameixa é um espetáculo intimista, para um público que deseja ser surpreendido com um texto que traz uma discussão poética sobre o tempo.

Slide

2 de março de 2010

Chile pede socorro

Governo pede ajuda formal à ONU dois dias depois que terremoto seguido de tsunami matou pelo menos 723 pessoas e deixou rastro de destruição no país (acima, barcos arrastados em Talcahuano). Em visita a Santiago, o presidente Lula prometeu cooperação. A Embaixada do Brasil admitiu que busca informações sobre brasileiro desaparecido em Concepción. Em BH, Ana Rita de Andrade só se tranquiliza porque consegue falar pela internet com a filha, obrigada a deixar a casa onde vive com a família na capital do Chile.





Estado de Minas

1 de março de 2010

Caio Fernando de Abreu

...Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada - apenas me ferem muito esses teus silêncios...

...não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais destrutiva que insistir sem fé nenhuma?...

...porque o silêncio e a imobilidade foram dois dos jeitos menos dolorosos que encontrei, naquele tempo, para ocupar meus dias, meu apartamento, minha cama, meus passeios, meus pensamentos, minhas trepadas e todas essas outras coisas que formam uma vida com ou sem alguém como Ana dentro dela...

...Hoje existir me dói feito uma bofetada...

...e a gente esquece sabendo que está esquecendo...

...Já li tudo, cara, já tentei macrobiótica psicanálise drogas acupuntura suicídio ioga dança natação Cooper astrologia patins marxismo candomblé boate gay ecologia, sobrou só esse nó no peito, agora o que faço?...

...Minha aparência é péssima, a mente e o corpo exaustos. Mas existe uma tranqüilidade estranha. Não tenho mais nada a perder. Não sabia que o mundo era assim duro, assim sujo. Agora sei. Tenho apenas essa consciência, que só a loucura ou uma lavagem cerebral poderiam turvar...

...Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje? Só quero ir indo junto com as coisas, ir sendo junto com elas, ao mesmo tempo, até um lugar que não sei onde fica, e que você até pode chamar de morte, mas eu chamo apenas de porto...

...Afastarei você com o gesto mais duro que conseguir e direi duramente que seu amor não me toca nem me comove e que sua precisão de mim não passa de fome...

...Não tinha mais um dia a perder, pois embora fosse muito cedo, começou a suspeitar que era também desesperadamente tarde demais...

...É difícil aprisionar os que tem asas...

...Nós nos inventamos um ao outro porque éramos tudo o que precisávamos para continuar vivendo...

...- coração meu, meu coração. Pensei e pensei tanto que deixou de significar uma forma, um órgão, uma coisa. Ficou só com-cor, ação - repetido, invertido - ação, cor - sem sentido - couro, ação e não...

...E vou te encontrar em um planeta abandonado no curto espaço entre nós dois. Em nossos abraços, em seus sorrisos largos...

...Eu tinha escolhido assim, num remoto dia qualquer em que deixei de acreditar, não lembraria quando, e isso era para sempre tanto quanto pode ser para sempre o que por estar vivo tem um coração que bate mas, imprevisto e fatal, um dia deixará de bater...

...Me ocorre, essa é outra coisa que poderia dizer de mim mesmo, quisesse ser preciso - além de cinza e longo -, tenho um quarto vazio por dentro...

...Mas as memórias de cada um eram tantas que ela imediatamente entendeu e aceitou, desaparecendo da janela no exato instante em que ele atravessou a avenida sem olhar para trás...

..." Não só em relação a ele, mas a muitas outras coisas, quero que daqui pra frente a vida seja hoje. A vida não é adiável."...

...Aí chega a hora em que distribuo um segredo: o tudo que faltava, talvez seja você. Digo e vou dormir, sem sonho, mas dentro dele...

...Perdia-se, não eram teias. Nem labirintos. Fazia questão de esclarecer que sua maneira torcida não se tratava de estilo, mas uma profunda dificuldade de expressão...

...Fazemos parte de um sonho sonhado por qualquer outra pessoa que não ela, que não ele, que não eu." ...

...E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome...

...Quando um dia você vier a Paris, procure. E se não vier, para seu próprio bem guarde este recado: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo...

...Não sei se será possível à gente escolher as próprias verdades, elas mudam tanto. Não só por isso, nossas verdades quase nunca são iguais às dos outros, e é isso que gera o que chamamos de solidão, desencontro, incomunicabilidade...

...As palavras traem o que a gente sente...

"Muerto no es el que descansa em la tumba fría. Muerto es aquel que tiene muerta el alma y vive todavia" Frida Kahlo

Creio...

Uma palavra que fecha tantas coisas...
Mais ao final, sempre termina quebrando a esperança de muitos. Um sentimento que trata de ver em nos seres humanos aquela parte da alma que ainda é boa. Cada dia se perde a capacidade de crer, já que o humano decide que a mentiras machucão menos. E talvez seja assim no começo, mais todas as verdades atras de um segredo são mentiras.




Soraya Zarate

¿Hay arte en la cocina?---Desculpa por estar em espanhol---

La polémica comenzó cuando hace poco invitaron al famoso cocinero catalán Ferran Adrià a una de las mayores citas mundiales con el arte: la Documenta de Kassel. ¿Por qué un chef en un encuentro de artistas? Un recorrido histórico entre ollas y pinceles ofrece pistas para pensar cuándo el arte se mete en la cocina.
Disfrutar de la textura de una mousse de chocolate puede ser tan increíble como observar las manzanas de Paul Cézanne. O la perfección de una tortilla de papas puede fascinar tanto como el David de Miguel Angel. La belleza de lo que comemos viene del gusto y del olfato; comparte con las artes visuales la vista, el tacto y el oído, y al mismo tiempo muchas personas viven en un restaurante sensaciones similares a las que pueden experimentar en un museo.
¿La producción de un cocinero puede convertirse en un objeto artístico? Y si acotamos la pregunta: ¿las creaciones del denominado "mejor cocinero del mundo", Ferran Adrià, son obras de arte? Más exactamente, ¿cuándo hay arte en la cocina?
La polémica se abrió en Europa a partir de la invitación que el curador de la Documenta de Kassel (Alemania), Roger Buergel, le hizo a Adrià para participar como uno de los artistas españoles invitados a la exposición de arte alemana. Muchos opinan que su cocina es marciana, única, de diseño, que rompe barreras y prejuicios, y que por ese espíritu innovador está más cerca del arte de vanguardia que de la alimentación.
Sin embargo, Adrià explicó que esta nueva incursión de la gastronomía en un museo no será para él, sino para los cocineros. "Allí voy en representación de todos, porque el debate va a ser si la alta cocina puede codearse con otras «altas» artes. Sé que sólo soy cocinero y voy ahí desde la humildad." Y señala: "No soy Picasso ni lo pretendo; comprendo que haya gente que se moleste. Sé que es duro que inviten a un cocinero. Pero, ¿qué es arte? No lo sé. Si a esto quieren llamarlo arte, muy bien. Si no, también; eso no depende de mí", resuelve.
Con historia
En un recorrido por la historia del arte aparece rápidamente la íntima conexión entre los alimentos y la gastronomía.
Por un lado, los artistas que en algún momento utilizaron la comida como elemento de representación visual. Por otro, los que se valieron de ella como herramienta de ruptura.
Leonardo da Vinci construía sus maquetas con la técnica del mazapán, aprendida de su padrastro pastelero; muchas veces eran devoradas por sus seguidores, confundidas con los pasteles extravagantes propios del artista. El manierista Giusseppe Arcimboldo (ver foto) plasmaba pictóricamente frutas y verduras para conformar sus retratos. Para celebrar el regreso de Guillaume Apollinaire de la guerra, Picasso y algunos amigos representantes de las vanguardias organizaron un banquete donde ofrecían platos como Hors d’oeuvres cubistas, futuristas, etc., Meditaciones estéticas en ensalada, Café de las veladas de París; y hacia 1930, los futuristas buscaban trasladar los efectos artísticos a la vida cotidiana con la aspiración de hacer de la vida una experiencia estética. Marinetti escribió: "Vendrá el tiempo cuando la vida no será un simple objeto de sustento y trabajo; tampoco una vida de ociosidad, sino una obra de arte". Salvador Dalí era otro promotor de ello cuando declaraba que "los órganos más filosóficos del hombre son sus mandíbulas".
La hora del eat art
Para mediados del XX, surgen las corrientes de arte conceptual, y dentro del arte de acción, o happenings, aparece el movimiento eat art, o arte comestible. Las primeras fueron prácticas artísticas realizadas por Joseph Beuys y Daniel Spoerri, creador de la serie de piezas Eat-Art, que consistían en confrontar las relaciones culturales arte-cocina con el objetivo de tomar conciencia sobre la vida. Crearon restaurantes temporales, como el Spoerri, donde se servían banquetes en los que prevalecían la ironía y el humor. Las propuestas buscaban vincular al espectador con la obra de una manera activa para convertirlo en consumidor directo. En las obras comestibles, además del alimento, los artistas incorporaban una carga simbólica y cultural que surgía del intento de democratizar el arte y proponerlo como efímero y eventual.
Más tarde, a comienzos de los setenta, el español Antoni Miralda, que recientemente realizó un seminario en el Museo Nacional de Bellas Artes (MNBA), construyó el Food Culture Museum de Barcelona, junto a la francesa Dorotheé Selz (el año último expuso sus esculturas comestibles en la Alianza Francesa). Esbozaron un panorama gastronómico de la sociedad posindustrial con obras que circularon por todo el mundo.
En el ámbito nacional, entre otros, Víctor Grippo utilizó las papas, conectadas con electrodos, en una instalación que asociaba la alimentación básica con una función energética. Ya a mediados de los sesenta, Marta Minujín implementó el alimento en sus obras y durante la década de los setenta realizó el Obelisco de pan dulce, una réplica del Obelisco porteño, de 36 metros de alto y recubierto con 10.000 paquetes de pan dulce, luego distribuidos entre el público; Toronjas, en el Museo de México, donde 20 personas ordenaron pomelos en un cuadrado mientras entonaban una canción que conjugaba el arte con la naturaleza, o la Venus de queso, entre muchos otros happenings.
¿Cuáles son entonces las variables que intervienen para emitir un juicio sobre cuándo hay arte? Como la historia lo demuestra, la idea de fusionar diferentes oficios artísticos no es nueva y responde a un fenómeno mundial derivado del posmodernismo, que tomó mayor envión a mitad del siglo XX. La inclusión de diferentes técnicas, escuelas y disciplinas a la hora de crear cualquier manifestación cultural es una característica propia de la contemporaneidad.
El público está acostumbrado a disfrutar exquisitos platos en los museos, es decir, en los restaurantes de los museos, con los códigos del servicio y la cocina que los hacen propios del género del discurso gastronómico.
Pero en pocos días más, cuando comience una nueva edición de la Documenta (el 15 de este mes), los platos saltarán del otro lado de las paredes, allí donde el arte se visita.
Lo que nadie sabe es qué presentará Adrià; él se encargará de mantener el enigma hasta el corte de cintas. Este hombre, movido por la exploración de territorios desconocidos, tanto en la cocina como con la ciencia y ahora en el arte, declaró que primero había comenzado a preocuparse: "¿Qué hacer? Podía pensar en una performance, en una instalación, pero no me sentía satisfecho. Creo que será algo conceptual, sencillo, evidentísimo".
Que un cocinero sea invitado a crear su producción en un ambiente museístico como es Documenta hace que los elementos del discurso gastronómico presentes en su obra cambien de sentido. Inmerso entre esas paredes, su creación obtiene la legitimidad artística dada por los códigos del contexto que caracterizan al sistema del arte.
El objeto, antes plato, obra ahora, es legitimado por un curador; fue pensado para ser exhibido con un ambiente iluminado especialmente, un montaje diseñado y la idea de estar ahí para ser disfrutado por un público específico. Estas condiciones y algunas más le imprimirán al producto presentado por Adrià un estatuto artístico. El juicio valorativo sobre la obra habrá que posponerlo... hasta después de la presentación.

26 de fevereiro de 2010

Blues Da Piedade


(Cazuza e Frejat)

Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já crescem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que estão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade...
Trabalho feito no: Xsane Image scanning program

Uma das minhas paixões: FRIDA KAHLO

Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos contraiu poliomelite, o que à deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Ela sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama.Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido Diego Rivera.

A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor
de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.

Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade". Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida". Talvez Frida não suportasse mais.


Toda imagem fotográfica constitui um ícone elementar da realidade que nos rodeia, com maior ênfase até do que uma pintura. Desde o início da fotografia - 1839, discute-se, por exemplo, a sua função artística. Como pode chegar a ser arte uma imagem tomada de uma máquina em uma forma tão objetiva?

Naqueles anos a imagem fotográfica era considerada somente um espelho da realidade, e é por isso que ao longo da história da fotografia existiram imagens que causararam toda série de fortes reações e sentimentos.

Conhecida como Vulture(O Urubu), esta fotografia ao lado tirada na região de Ayod (uma pequena aldeia em Suam), correu o mundo inteiro, todos conhecem, mas poucos sabem a sua história. Entre o compromisso e o registro, em 1994, o genial fotógrafo sudanês Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzer de fotografia com ela.
A figura esquelética de uma pequena menina, totalmente desnutrida, recostando-se sobre a terra, esgotada pela fome, e a ponto de morrer, enquanto num segundo plano, a figura negra expectante de um abutre se encontra espreitando e esperando o momento preciso da morte da garota.
Ao receber o prêmio, Carter declarou que sentia-se aborrecido com aquela fotografia:

- "É a foto mais importante de minha carreira mas não estou orgulhoso dela, não quero nem vê-la. Odeio-a. Ainda estou arrependido de não ter ajudado à menina..."

Quatro meses depois, acabrunhado pela culpa e conduzido por uma forte dependência às drogas, Kevin Carter suicidou-se.

© Foto de Oded Balilty. Judia tenta sozinha conter o exército israelense
que expulsava colonos ilegais da Cisjordânia, 2007.


O fotojornalista Oded Balilty registrou a incrível cena de uma judia, que sozinha tentou conter o exército israelense que expulsava colonos ilegais da Cisjordânia. A foto foi vencedora do Prêmio World Press Photo e do Prêmio Pulitzer.

25 de fevereiro de 2010

Quadros famosos



Atividade de arte, feita no OpenOffice.org Impress

Fome, miséria (do mundo e do nosso ser humano) e a hipocrisia












Trabalho feito no OpenOffice.org Impress

Não preciso acrescentar nem um comentário as imagens são mais que suficientes...

Historia em quadrinhos...